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Acusada de planejar morte do irmão é condenada a 29 anos de prisão

O 2º Tribunal do Júri da Paraíba condenou Maria Celeste de Medeiros por planejar a morte do irmão Marcos Antônio do Nascimento Filho, no dia 4 de junho de 2016, em João Pessoa. Após mais de 20 horas de julgamento, ela recebeu a pena de 29 anos de reclusão.

Também foram condenados Werlyda Rayara da Silva, à época namorada de Maria Celeste, e Jairo César Pereira, taxista acusado de dar cobertura aos bandidos, ambos a 17 anos e quatro meses de reclusão. A pedido do Ministério Público, o júri decidiu pela absorvição de Walber Nascimento Castro, por falta de provas de envolvimento no crime.

Durante o julgamento, Maria Celeste confessou ser a mandante do crime e que o motivo foi financeiro. Ela foi condenada pelos crimes de homicídio, roubo e falsificação de documentos. Após a sentença, a defesa disse que deve recorrer contra a condenação do crime de falsificação.

O crime - A vítima foi baleada em um suposto assalto na padaria administrada pela irmã, no Jardim Luna, em João Pessoa. O crime foi flagrado por câmeras de segurança, que mostram o momento em que a vítima é levada para dentro do estabelecimento e termina baleada, apesar de não reagir. Em seguida, os bandidos fogem em uma motocicleta.

Marcos ainda foi levado para o hospital mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A irmã, Maria Celeste, acompanhou todo o socorro, assim como as homenagens, que aconteceram nos dias seguintes. Ela ainda prestou depoimento como testemunha, mas a polícia já suspeitava da participação dela no crime.

Investigações - Maria Celeste e sua companheira, Werllida Raynara da Silva, teriam planejado a ação, segundo a polícia. Tanto elas quanto os executores do crime e o intermediário foram presos no fim do mês de junho de 2016.

A polícia começou a desvendar a situação através de uma investigação feita nos celulares dos suspeitos e chegou à conclusão de que o crime teria acontecido por divergências na partilha dos bens da família. A polícia também teve acesso à mensagens trocadas entre Maria Celeste e o intermediário, que ficou responsável por fazer contato com os executores. Em uma das mensagens a ela teria dado a ordem de execução.

Ainda de acordo com as investigações, ela pagaria R$ 13 mil pelo crime, que entregaria quando recebesse o dinheiro dos membros da família, incluindo a parte do irmão.

Portal T5

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