Testemunhas de acusação do caso Luana Alverga depõem em audiência
A primeira audiência de instrução do caso da morte da jovem Luana Alverga, de 20 anos, que foi atingida por um tiro na cabeça, aconteceu nesta sexta-feira (9), no Fórum Criminal de João Pessoa, de acordo com informações da defesa. Luana morreu em julho de 2017, após ser baleada, durante uma festa na casa da família do namorado, no bairro do Roger.
À época do crime, Yuri Ramos, então namorado da vítima e um dos réus, confessou, em depoimento à Polícia Civil, que apontou a arma e puxou o gatilho, mas não esperava que ela estivesse com munição. Porque, segundo ele, o tio dele, apontado como dono da espingarda - o outro réu do caso - havia comentado que os cartuchos estavam com defeito por serem antigos.
De acordo com o advogado da defesa, Abraão Beltrão, nesta audiência foram ouvidas as testemunhas da acusação, indicadas pelo Ministério Público da Paraíba. No entanto, uma delas não compareceu e, por isso, a audiência foi suspensa e deve ser retomada no dia 12 de abril de 2019, uma vez que, segundo ele, as testemunhas da acusação têm que ser ouvidas antes das da defesa.
Segundo ele, na ocasião prestaram depoimento o pai de Luana, uma prima e um primo dela, uma pessoa que estava na festa de aniversário, o pai do então namorado da vítima e uma enfermeira que cuidava da avó do acusado.
O advogado ainda informou que, na próxima audiência, devem ser ouvidas uma testemunha da acusação, cinco da defesa e os dois réus, Yuri Ramos, então namorado de Luana, e o tio dele, proprietário da espingarda.
Entre as testemunhas da defesa, que ainda devem ser ouvidas pela juíza, estão a mãe de Yuri e pessoas que estavam no local em que estava ocorrendo a festa de aniversário, conforme informado pelo advogado.
Após o fim das audiências de instrução, em que os depoimentos são ouvidos, e das alegações finais, tanto da acusação como da defesa, o processo deve ser analisado pela juíza responsável, que deve decidir sobre o encaminhamento do caso, como se os acusados devem ir à júri popular ou não.
G1
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